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Mostrando postagens de 2011

Retrato do Desconhecido

Um lindo poema de Augusto Frederico Schmidt que descobri ao assistir o DVD ''Elis: Na Batucada da Vida'', pois ela encantadoramente declama esta obra prima da literatura brasileira (em negrito, as partes que Elis cita): ''Ele tinha uns ombros estreitos, e a sua voz era tímida,  Voz de um homem perdido no mundo,  Voz de quem foi abandonado pelas esperanças,  Voz que não manda nunca,  Voz que não pergunta,  Voz que não chama,  Voz de obediência e de resposta,  Voz de queixa, nascida das amarguras íntimas,  Dos sonhos desfeitos e das pobrezas escondidas.  Há vozes que aclaram o ser,  Macias ou ásperas, vozes de paixão e de domínio,  Vozes de sonho, de maldição e de doçura.  Os ombros eram estreitos,  Ombros humildes que não conhecem as horas de fogo do  amor inconfundível,  Ombros de quem não sabe caminhar,  Ombros de quem não desdenha nem luta,  Ombros de pobre, de quem se esconde,  Ombros tristes como os cabelos de

Hélio Ribeiro - Cidade de São Paulo

Minha homenagem a São Paulo (capital), a amada terra onde nasci. ''Sou paulistano, sou neto de italiano, Como pizza e macarrão mas adoro o meu feijão. Eu sou paulistano, gosto de preto e branco. Tenho conta só num banco, o meu saldo não é bom. Trabalho muito mas o meu pão é abençoado. Nada tenho de roubar, eu tenho paz no coração. Sou paulistano, sou amigo dos amigos, sou amor do meu amor e irmão do meu irmão. Não sou pilantra como aquele engravatado cuja a arma é a caneta, o famoso picareta professor de enganação. Sou paulistano, tenho lá os meus defeitos por que ninguém é perfeito, eu gosto de futebol, eu bato uma bola com os amigos no campinho, como fritas com chopinho mas não embriago não. Sou paulistano, eu amo esta minha terra onde luto a minha guerra em busca da nossa paz. Se de repente a cabeça não tá boa endireito a canoa e vou remando devagar. Sou paulistano,  vem

Lista de Monumentos de Indaiatuba (Atualizada em 6/dez/2022)

A retirada e "morte" do monumento da Avenida Conceição ocorrida em 2011 (comentada no post   ''Era uma vez um monumento...'' ) teve principalmente em grupos de discussão no Facebook uma repercussão incrível e maciça com direito a fotos, opiniões, ideias de manifestações (inclusive com camisas confeccionadas) o que foi muito legal em vista do interesse que muitos indaiatubanos tem na preservação de nosso patrimônio histórico municipal. Para que possamos ficar mais atentos a situações desastrosas como esta elaborei, de memória, uma lista com os monumentos, obras de arte e intervenções artísticas em nossas áreas públicas. Se faltou algum, pode comentar este post que eu vou acrescentá-lo. Eis aqui a lista: O referido monumento reconstruído na Praça Roque Torce Filho (Bosque das Cerejeiras), na Vila Suíça; Marco dos Jogos Regionais de 1984 , no cruzamento das Avs. Dos Trabalhadores e Visconde de Indaiatuba - uma curiosidade: neste local anteriormente havia u

Era uma vez um monumento...

Duas fases do monumento da Conceição: a ''morte'' e o "nascimento"  (Fonte Tribuna de Indaiá - 3/set/2011 - Caderno B - Pg. 6) Era uma vez uma avenida que acabara de ser inaugurada em Indaiatuba, isto lá no fim da década de 80 pelo então prefeito José Carlos Tonin. Surgia ali a Avenida Conceição que na visão de Tonin, vendo a obra atualmente, seria ''quase um pequeno rodoanel da cidade''. Para comemorar este feito, ele encomendou um monumento para o artista plástico José Paulo Ifanger que ficaria na rotatória com a Avenida Bernadino Bonavita, em frente ao famoso ''Telhadão''. Segundo Tonin, Ifanger quis representar naquela obra o progresso que a cidade vivia naquele tempo. Bem... A cidade cresceu muito desde aquele tempo até hoje. Um crescimento que trouxe muito progresso para Indaiatuba, progresso até demais. Demais, por que a infraestrutura da cidade, sobretudo a viária, por mais que bem planejada que fosse no passado

Um (re)começo

Antes de partir para a minha missão, em 2009, eu já mantive uns 2 ou 3 blogs, nenhum com muita repercussão. Depois de um hiato, resolvi novamente escrever em um blog para falar... Falar da minha vida, da vida alheia (não fofocando, diga-se de passagem)... Falando de coisas boas, de coisas não tão boas assim... Enfim, falar pra vocês o que eu acho, o que eu entendo das coisas que vejo, ouço e leio. Então, aguardem... Daqui para frente vocês ouvirão a minha voz, se quiserem. Abração!